Então eu já havia subido até a Vista Chinesa e descido.
A Floresta da Tijuca é algo obrigatória aos aventureiros.
A trilha nova que fiz, não é tão difícil, mas tem uns momentos de "escalaminhada" nas raízes de árvore.
Uma trilha, praticamente virgem .... acho que foi a trilha mais crua, mais natural, que eu já fiz ... a mata é bem fechada e fiquei, algumas vezes, com a sensação de estar perdida.
Parece uma trilha pouco frequentada, e acredito que realmente seja.
A placa, que eu imaginava estar no início da trilha, como vi nas fotografias de um blog, já não estava mais lá.Da Rua Pacheco Leão, entramos num condomínio .... sim , o acesso à trilha é por dentro de um condomínio, com controle de entrada e saída de carros (podemos estacionar lá dentro).
A rua principal e de referência é a Sara Vilela .... no final dela tem um larguinho, como um estacionamento.
A subida da trilha é uma entrada, na mata, pela direita.
Tem logo uma grande rocha, na entrada.
Aliás, destaco, no caminho, uma grande rocha que parece ter sido atingida por um raio.
Vamos caminhando e encontramos um córrego, com um cano de metal, ao longo dele, elemento que devemos transpassar e seguir, subindo, para a esquerda.
Num larguinho, acima, junto a outra grande rocha, o caminho bifurca ... e seguimos para a direita, como quem vai seguir a trilha para o Morro do Corcovado.
Aliás, esta trilha é parte da Transcarioca (180 km) ...
Se seguir para a esquerda, encontraremos a Cachoeira da Gruta e a do Jequitibá.
Acredito que, no total, e à partir do estacionamento, leva-se uns 30 minutos até a Cachoeira dos Primatas.
A atração se divide em duas etapas .... a primeira queda d'água forma uma piscina natural, com água até os joelhos.
Um cantinho lindo, até mais bonito (para mim) do que o local da queda d'água principal, a Cachoeira dos Primatas.
Fiz muito belas fotografias ali.
Mas a cachoeira principal está logo ali acima, uns 5 minutos, seguindo pela direita.
Sim, a Cachoeira dos Primatas não forma piscina .... é uma queda d'água sobre a rocha (bem escorregadia, por sinal) como um generoso chuveiro.
Por algum tempo, fiquei por ali, sozinha.
Não havia muita gente caminhando, por aqui, hoje.
As águas pertencem ao Rio Algodão, que lá embaixo, alimenta também a Lagoa Rodrigo de Freitas.
Um bom banho de cachoeira, depois de subir a Vista Chinesa, e a própria trilha da Cachoeira dos Primatas.
Valeu muito à pena.
Foi minha primeira vez nesta trilha.
Estive aqui em fevereiro de 2018.
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