Tradição e contemporaneidade marcam a nova exposição do paraense Paulo Paes no Rio de Janeiro. Inaugurada na noite de 6 de março, no Mezanino do Palácio Gustavo Capanema, “Pneumática” reúne dez esculturas gigantescas de balões de papel de seda, fruto da pesquisa junto a baloeiros das zonas norte e oeste da cidade sobre a arte e a técnica milenares da confecção desses artefatos.
A exposição "Pneumática" ficaria em cartaz até o dia 4 de maio. Mas tive sorte e pude apreciá-la (hoje) , 18 de maio e pois ainda está aberta , com entrada gratuita.
A classificação é livre.
Contemplada pelo Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010, “Pneumática” mostra o trabalho individual de Paulo Paes, que constrói, pacientemente, gomo a gomo, suas esculturas.
Para o presidente da Funarte, Antonio Grassi, ao conceder esse prêmio a artistas que valorizam a cultura popular, a Fundação Nacional de Artes estimula a multiplicidade de linguagens e tendências em suas mais variadas modalidades de manifestação, contribuindo para a difusão, o fomento e a reflexão das artes visuais.
Segundo o diretor do Centro e Artes Visuais da Funarte, Xico Chaves, o trabalho de Paulo Paes consegue trazer o coletivo para o individual.
Segundo o diretor do Centro e Artes Visuais da Funarte, Xico Chaves, o trabalho de Paulo Paes consegue trazer o coletivo para o individual.
“Nos infláveis, a navegação do objeto, das cores e dos sentidos, o popular e o contemporâneo flutuam no mesmo espaço.
A vivência com o balonismo, como espectador e pesquisador, possibilitou ao artista uma liberdade de expressão e associação mais extensa. Trazer para a arte a vida ou levar para a vida a arte faz parte da trajetória de Paulo Paes”, conclui Xico.
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