quinta-feira, 21 de março de 2013

Passeio no Teleférico do Alemão ...

  Nunca pensei que seria tão divertido passear no Teleférico do Complexo do Alemão !! 
Tudo bem que a novela "Salve Jorge" fez com que muita gente despertasse a curiosidade do que é transitar dentro de uma favela, dentro de um bondinho ... mas não é que é bem bacana mesmo ?!?
Não gosto muito de modismos e me sinto muito feliz de ter estado na Turquia, em  férias, no ano de 2010 (dois anos antes desta novela de Glória Peres ir ao ar), e com direito a passeio de balão na Capadócia e tudo ...
Mas não deu para resistir, e minha amiga de aventuras, Thiga Rose, foi quem mais  se empenhou para que este passeio acontecesse.
A previsão do tempo era de dia abafado, com abertura de sol pela manhã e pancadas de chuva à tarde.
Decidimos, então, ir pela manhã.
Uns biscoitos e frutas para beliscar, pois queríamos voltar antes do almoço, e tomamos condução para Bonsucesso.
A primeira estação (do total de seis) é a de Bonsucesso,  com cara de ponto turístico, oferecendo até visita guiada por R$ 29,00. 
O ticket de acesso aos bondinhos custa somente R$ 1,00 e com ele você poderá descer em qualquer uma das estações. 
Se sair do terminal, deverá pagar igualmente R$ 1,00 e reentrar seguindo para outra estação, podendo também, retornar à Bonsucesso.
Ao passar pela catraca o ticket , que é um cartão eletrônico, fica retido ... uma pena pois é um pequeno e belo souvenir do passeio.
Reclamei isto com o segurança e ele disse que se eu quiser, poderei comprar um deles (extra) e guardar como recordação.
Fiz isso no retorno. 
Como nós não conhecemos nada por lá , passamos direto por todas as estações, até a última,  PALMEIRAS.
O nosso bondinho (Nº 5) levou também uma família, acho que mineira (pelo sotaque),   que estava visitando o local, pela  primeira vez, como nós.
Não deu nenhum medo, pois a rede do teleférico parece muito segura. 
Nem balança muito.
Pedem às pessoas não realizem movimentos bruscos no interior do bondinho, para que ele mantenha a estabilidade e, claro, a segurança.
Mas é charo que ensaiei uns passinhos de funk lá nas alturas!!
 O teleférico tem 152 gôndolas com  capacidade para transportar 10 passageiros cada uma, sendo oito sentados e dois em pé, e 3,5 quilômetros de extensão. 
Por hora, poderão ser transportados 3 mil passageiros.
Vê-se de tudo ... barracos muito simples, casas mais elaboradas, piscinas, ruas sem asfalto, bichos soltos na rua, pequenos precipícios, a Igreja da Penha ao longe e o Aeroporto do Galeão ... do outro lado o Estádio João Havelange e ainda um cemitério, acho que, pela posição, era o de Inhaúma. 
A laje da Maria Vanúbia , com o  "percoço" a observar, com certeza , também estava lá!!

Tem , à partir da estação de BONSUCESSO, as estações do ADEUS, da BAIANA, do ALEMÃO , ITARARÉ ... até chegar à PALMEIRAS.






Lá é tipo um arraial, uma praça grandona,  com alguns brinquedos, como pula-pula, um  posto da UPP, umas barraquinhas vendendo salgados, refrigerantes e refeições mais completas ... venda de camisas "Eu Fui !!"
Quando se desembarca, vem um monte de crianças (certamente, moradores da favela) oferecer garrafas de água. 
A Thiga Rose comprou ... não sei quanto custa.
Muita gente tirando foto lá do alto.
A tal da Sabrina Sato ainda apareceu naquele dia pelo Complexo do Alemão, passeando pelo teleférico e se formou uma  multidão para seguir a moça, na Estação de Palmeiras.

 Ficamos uns 40 minutos por lá e descemos, comprando o bilhete de R$ 1,00 (um extra para guardar de souvenir) refazendo o mesmo caminho até Bonsucesso.









sábado, 9 de março de 2013

Adriano de Aquino Lê Ivan Serpa



Adriano de Aquino lê Ivan Serpa


A exposição Olhar de Artista: de Adriano de Aquino lê Ivan Serpa aproxima duas figuras de referência para a história da arte brasileira. 
Além de pintor, Ivan Serpa produziu colagem em papel, desenhos, guaches, híbridos de formas abstratas e figurativas.


Nascido em 1923 e falecido em 1973, foi mestre de artistas de renome. 


Suas aulas se desdobravam em intensos debates sobre os limites do campo artístico e suas possíveis transposições.


O pintor Adriano de Aquino nasceu mais de 20 anos depois de Serpa, em 1946, mas compartilhou com ele muitas das inquietações que conduziam o ambiente artístico na década de 60, quando começou a produzir. 

Em 1973, partiu para uma temporada em Paris, retornando em 1976.
Cada um, a sua maneira, Serpa e Aquino são reconhecidos por sua forte sensibilidade crítica.
Contribuíram para levantar questionamentos sobre a história e a função de arte no Brasil através de sua obra, de debates consistentes e de ações propositivas.

O Peixe Negro.

Série Letras e Figuras.


Série Mulher e Bicho.



  Vá até lá...a exposição estará aberta até 28 de Abril, e é de graça !!

De 5/Março a 28/Abril 
De terça a domingo
Das 10H às 21H
Entrada Franca

Fonte: www.caixa.com.br/caixacultural