sexta-feira, 29 de abril de 2011

Espaço Cultural da Marinha

A área de mil metros quadrados abriga e conta a história da navegação através de mapas , maquetes e equipamentos usados em antigas embarcações. Muitas da peças que fazem parte do acervo foram recuperadas em naufrágios pela costa brasileira. Na foto ao lado (direito) o prédio da Capitania dos Portos.
Uma capitania do porto é um orgão de autoridade marítima junto de um determinado porto , normalmente também exercendo jurisdição na área marítima envolvente ao mesmo. Nas suas áreas de jurisdição, as capitanias dos portos são, normalmente, responsáveis por fazer cumprir as leis e os regulamentos marítmo-portuário , sobretudo no que diz respeito à segurança da navegação.
Ao visitar o Espaço Cultural da Marinha (ECM) , você vai embarcar numa sensacional viagem pela história do Brasil e da navegação.

A maior parte dos navios da Marinha do Brasil foi construída em outros países (Inglaterra, por exemplo). Porém, o Brasil possui conhecimento tecnológico para a construção de seus próprios meios. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) é a organização responsável pela construção de nossos navios e submarinos. O rebocador Laurindo Pitta , peça importante do acervo , não se encontrava no momento desta minha última visita ao Espaço Cultural da Marinha. Mas seria por pouco tempo visto que ele é a estrela de um dos passeios oferecidos no local , um deles para a Ilha Fiscal , onde se realizou o primeiro e único baile do Império. Conhecida pelo evento do “Último Baile do Império” a Ilha Fiscal já foi cenário de filmes e de grandes festas. Atualmente o acesso do visitante é feito pela escuna Nogueira da Gama de primeira classe. O visitante conhecerá o Torreão – sala de despache de D. Pedro II e Princesa Isabel, Ala do Cerimonial e exposições permanente que retratam a contribuição social da Marinha , a história de Ilha Fiscal e a contribuição tecnológica e cientifica da Marinha. Logo na entrada , no prédio central , a exuberante Galeota Imperial D. João VI vai transportá-lo ao século XIX. Construída em 1808 , em Salvador , essa embarcação esteve em uso até os primeiros governos republicanos. Foi utilizada pela família real em seus deslocamentos pela Baía de Guanabara. Ela traz na proa uma carranca que representa um dragão , símbolo da família Bragança. Foi confecionada em madeira nobre , tem 30 pares de remos , e recentemente , foi restaurada , recebendo folhas de ouro em seus elementos constituintes , o que a tornou ainda mais bela. Existe também uma maquete da galeota , montada no ano de 2007 , e fica próxima a original.

A viagem continua a bordo do Comandante Baurú.
Embarque no Submarino Riachuelo e na Nau dos Descobrimentos , tracados ao cais do Espaço Cultural.

Em seu pátio , podemos conhecer também o Helicóptero Museu SH-3.

O espaço abriga exposiçôes permanentes e temporárias também. Inaugurado em 1996, possui uma programação intensa para todas as idades.

É a Marinha cada vez mais perto de você , valorizando a cultura e a nossa História.

Visitação: terça a domingo, das 12h às 17h

Endereço: Av. Alfred Agache, s/n, Centro, próximo à Praça XV
Telefones: (21) 2104-5592 / 2104-6025
Agendamentos para grupos: (21) 2104-6992/ 2104-6721 (telefones de segunda a sexta)

O Complexo Cultural da Marinha não abre nos seguintes dias: 1° de janeiro, Carnaval, Sexta-feira da Paixão, 2 de novembro e 6, 24, 25, e 31 de dezembro.


Entrada Franca.