sábado, 27 de janeiro de 2018

Trilha do Açude e da Cachoeira do Camorim

Quem diria, heim ?!
Deu para fazer trilha no dia de hoje.
O dia amanheceu bem nublado, mas com indícios de que iria melhorar.
Combinei com mais três pessoas fazer a Trilha d Açude e Cachoeira de Camorim.
Kamuri é o nome tupi-guarani para Robalo, um peixe que costumava subir do mar até a Lagoa do Camorim, para desovar, e ai o local ganhou este nome.

O Parque Estadual do Maciço da Pedra Branca tem uma área de quase três vezes o tamanho da Floresta Nacional da Tijuca, e abrange cerca de 17 bairros da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.
A mata aqui, diferente da outra floresta, é natural, faz parte da Mata Atlântica original.
A Floresta da Tijuca foi quase que totalmente, replantada após tentativa de fazer dela uma grande cultura do café, no passado.
E sua importância também está em guardar o ponto mais alto do município, a Pedra Branca, com seus 1025 metros acima do nível do mar.
O Pico da Tijuca, na floresta de mesmo nome, é o segundo, com 1021 metros.
A segurança é notadamente maior, nas trilhas do Parque da Pedra Branca.
Então, pela terceira vez, me aventurei por aquela mata.
E foi maravilhoso !!
Tudo começa na Estrada dos Bandeirantes, para onde segui caminhando, à partir da minha casa.
O Supermercado Unidos é a melhor referência.
Tomamos a Estrada do camorim, logo ao lado do mercado.
Seguimos, seguimos, seguimos, sempre pela principal.
Depois de uns 15 minutos, chegamos ao largo onde está a Igreja de São Gonçalo de Amarante, fundada em 1625.
Tomamos a estrada à esquerda .... 
Chegamos a uma nova bifurcação, tomamos a esquerda, novamente.
E seguimos .... as casas começam a rarear, até que seguimos somente uma via, cercada de vegetação, só vegetação, dos dois lados.
Gotículas de chuva toda hora ameaçavam ... nada que assustasse trilheiros de verdade !!
No centro de visitantes do parque, pedem nosso nome, um documento, telefones de contato.
A trilha até o açude tem aproximadamente 4 quilômetros ... em bom passo, algo como 1 hora, 1:10 hs.
 O desvio para a cachoeira ocorre uns 20 minutos antes de se chegar à represa.
A trilha é quase sempre de terra, daquela avermelhada, que não faz lama quando molhada.
São  muitas árvores, nativas e exóticas (aquelas que não são originárias das Américas, mas importadas de outros lugares como a Ásia, por exemplo) ... a jaqueira é uma espécie exótica, pois veio da Índia.
Alguns trechos estavam encharcados, afinal, ontem choveu bastante.
Mas tudo dentro do previsto.
Desci primeiro para a cachoeira, aquela ribanceira, cheia de raízes e pedras.
Todo o cuidado era pouco pois as raízes, nas quais apoiamos estavam úmidas.
E fiquei por algum tempo, com ela só para mim .... um MILAGRE !!

A água estava bem agradável, possivelmente porque o dia não estava tão quente.
Nem pensava em me molhar mas, confesso,  não resisti !!N

Das outras duas vezes, esta fria de doer !!
E fiz muitas fotos, e fiz vídeos ...
Com a roupa, ainda encharcada, parti para o açude, pois pra mim esta trilha só é completa se tiver a Cachoeira do Camorim, o Açude do Camorim e a Cachoeira Véu de Noiva.
Pouquíssima gente lá.
E o açude é aquilo, não se vê nada muito bem ... não tem um mirante, um lugar privilegiado, ou então, eu ainda não o descobri.
Voltei ...
Chegando ao Centro de Visitantes, fui ao banheiro trocar minha roupa, uma roupa seca.
Daí saí para a Véu de Noiva, logo ali pertinho.
São 30 metros de altura e, realmente, lembra o véu de uma noiva.

Nesta nós não podemos entrar nesta cachoeira para banho. 
Informam que esta água é usada para abastecimento das residências, água potável para consumo humano.
Inclusive, fica ao lado de uma estrutura de poços da CEDAE.









Em dia de muita chuva é possível se abrigar sob esta rocha gigantesca !!
No caminho encontramos a ruína de uma casa que, dizem, foi construída na década de 70.



Estive lá em Janeiro de 2018 !!

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